No próximo dia 3 de julho pelas 09h15 será realizada a mesa-redonda “Transferência de Conhecimento: O Diálogo Necessário Entre a Investigação e a Comunidade”, na qual a equipa do projeto “Construir a democracia participativa – Associações populares de Abril no Porto” irá participar a par com a sua associação parceira Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho.

Esta mesa-redonda faz parte da 3.ª Edição do Fórum Interno do inED (Centro de Investigação e Inovação em Educação) e terá lugar na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto.

Numa parceria entre a UPP – Universidade Popular do Porto e a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, vai realizar-se na UPP, em 27 de junho de 2025 às 18h, o Seminário “Memórias de resistência e revolução” – uma apresentação e discussão
do CDI (Centro de Documentação e Informação) da UPP e de três projetos de história oral sobre activismo social e político durante o período da ditadura e da Revolução Portuguesa.

Serão intervenientes:

Maria João Antunes – Das memórias da resistência à memória como resistência: o CDI da Universidade Popular do Porto.

Maria João Antunes é associada da Universidade Popular do Porto e membro da equipa de investigação do projeto “AprilGrassroots: Construir a Democracia Participativa – Associações populares de Abril no Porto”, desenvolvido pelo INED/ Escola Superior de Educação do Porto. Apresenta o Centro de Documentação e Informação da Universidade Popular do Porto sobre o movimento operário e popular do Porto no século XX, procurando refletir sobre a recolha e preservação da memória como forma de resistência associativa, popular e política.

Artur Sá da Costa – Memórias de Uma Revolução Popular

Artur Sá da Costa nasceu a 20 de novembro de 1944, em Famalicão, e licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Destacou-se como ativista político contra a ditadura e na consolidação da democracia em Famalicão. Apresenta o projeto que deu origem à obra “Memórias de Uma Revolução Popular”, que reúne os testemunhos de 50 personalidades envolvidas no processo revolucionário em Famalicão.

César Manuel de Castro Machado – Guimarães – Daqui houve resistência

César Manuel de Castro Machado nasceu a 23 de junho de 1962, em Guimarães, e licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Destacou-se como dirigente associativo e autarca. Apresenta o livro Guimarães – Daqui Houve Resistência, que reúne 25 testemunhos de resistentes antifascistas vimaranenses, tendo sido adaptado a série ficcional em 2025.

Joana Dias Pereira – Histórias de vidas imprescindíveis

Joana Dias Pereira é investigadora do Instituto de História Contemporânea e professora convidada das ESEs de Setúbal e Lisboa. Desenvolve o projeto a Longa História do Associativismo livre no âmbito do qual tem recolhido histórias de vida de ativistas em diferentes regiões do país, divulgadas no respetivo website.

Clique aqui para visitar o website do projeto Longa História do Associativismo Livre.

Participação presencial e por videoconferência

Para poder receber os dados de acesso à videoconferência, envie e-mail para secretaria@upp.pt ou preencha o formulário de inscrição abaixo.

Clique aqui para preencher o formulário de inscrição.

No dia 26 de junho de 2025, pelas 11h, Paul Thompson, referência incontornável na área da história oral e fundador da Oral History Society, realizou o workshop “Oral History and Popular Democracy: from our past to our future”, na Sala Ágora (Biblioteca da Escola Superior de Educação do Porto), também com transmissão online.

Paul Thompson é consultor do projeto “AprilGrassroots: Construir a Democracia Participativa – Associações populares de Abril no Porto”, e esta será uma oportunidade única para conhecer de perto o trabalho de um autor central de obras como The Voice of the Past e refletir sobre o papel da memória e da participação popular no presente e no futuro.

Clique aqui para aceder online.

Nos dias 5 e 6 de junho de 2025 a equipa do projeto “Construir a democracia participativa – Associações populares de Abril no Porto” esteve n’A Voz do Operário em Lisboa para apresentar o projeto no III Congresso de História Pública em Portugal: Associativismo e Movimentos Sociais, Práticas de Colaboração entre Ciência e Cidadania.

Resumo do congresso: A participação pública na investigação científica tem assumido um papel crescente entre a comunidade académica. Constitui um compromisso cívico e um potencial campo de inovação metodológica. Modela as várias etapas do processo científico, desde a formulação dos problemas à definição do método, da recolha e análise dos dados à discussão dos resultados, assegurando a cocriação e uma autoridade partilhada.
Por outro lado, as associações e os movimentos sociais desempenham um papel ativo na produção e disseminação do conhecimento e nas disputas pela memória, destacando o seu papel na construção de sociedades democráticas. Autonomamente ou através de convocatórias à academia, desenvolvem projetos que asseguram o arquivo e o desarquivo, a criação e a desconstrução, a afirmação e contestação do passado e do presente.
Independentemente do caso, trata-se sempre de efetivar a cidadania, analisando, intervindo e transformando a sociedade. No entanto, nem sempre estes processos resultam no benefício dos envolvidos, como seria o seu propósito, sendo necessário discutir as suas complexidades, relacionadas com o consentimento informado, a devolução dos resultados, entre outras questões éticas.
Com o III Congresso de História Pública em Portugal: Associativismo e Movimentos Sociais, Práticas de Colaboração entre Ciência e Cidadania, que se realiza n’A Voz do Operário, em Lisboa, a 5 e 6 de junho, pretende-se reunir contributos que permitam identificar e compreender diferentes formas de desenvolver práticas colaborativas no âmbito do associativismo e dos movimentos sociais.

Entre o dia 29 de maio de 2025 e o dia 3 de junho de 2025 esteve, na Escola Superior de Educação do Porto, a exposição “Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho: Em defesa dos direitos dos sinistrados no trabalho”. Esta foi inaugurada aquando a realização da mesa redonda “Os direitos humanos para além da cortina: A vida depois de um acidente de trabalho”.

Esta exposição foi organizada pelo projeto de investigação “Construir a Democracia Participativa – Associações Populares de Abril no Porto” e pela ANDST (Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho), que é uma das associações parceiras deste projeto.

A exposição apresenta momentos marcantes da longa e rica história de resistência e luta pelos direitos dos trabalhadores vivenciada pela ANDST.  Os documentos e imagens utilizados foram cedidos pela ANDST, e pertencem ao seu património arquivístico.

No próximo dia 29 de maio, pelas 14h, no auditório da Escola Superior de Educação será realizada uma Mesa-Redonda intitulada “Os direitos humanos para além da cortina: A vida depois de um acidente de trabalho”. Esta é organizada pelo projeto de investigação “Construir a Democracia Participativa – Associações Populares de Abril no Porto” e pela ANDST (Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho), que é uma das associações parceiras deste projeto.

Esta mesa-redonda abordará questões fundamentais relacionadas com os direitos humanos e a vivência dos trabalhadores após os acidentes de trabalho, tendo como base o trabalho realizado a nível nacional pela ANDST.

Convidamos todos a participarem, vamos contribuir para a consciencialização dos direitos e da dignidade dos trabalhadores!

14:30 – Largo Soares dos Reis (junto à ex-PIDE), Porto